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  • 30 de jan.
  • 2 min de leitura

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Instalei o aplicativo do DeepSeek no meu celular anteontem à noite. Não me lembro se foi antes ou depois de assistir à eliminação do Edi e da Raissa no BBB 25, mas foi por volta desse momento. Bem, eu testei o aplicativo e percebi que sua interface e funcionamento são muito semelhantes aos do ChatGPT, o que já era esperado.

Sobre o nome “DeepSeek”, achei particularmente bom, e o logo também me agradou — e não só a mim. Rory Sutherland disse, em um tweet, estar impressionado com o DeepSeek e que eles possuem um logo adequado para começar.


O próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, também elogiou o DeepSeek, dizendo que o modelo R1 é impressionante, especialmente pelo que conseguem oferecer pelo preço. Ele também afirmou estar animado por ter um novo concorrente, destacando que é algo revigorante, mas ressaltou que, obviamente, a OpenAI entregará modelos muito melhores em breve.


Parece que uma grande batalha foi anunciada.

Crédito da imagem: @wallstreetoasis
Crédito da imagem: @wallstreetoasis

Meu colega e amigo Vini Marques, que, embora tenha o mesmo sobrenome que eu, não é meu parente — pelo menos até onde sabemos —, me enviou um meme muito divertido sobre esse assunto. Veja abaixo:


Crédito da imagem: @saadia___m. Tweet by @tekbog
Crédito da imagem: @saadia___m. Tweet by @tekbog

É, ChatGPT, parece que o jogo virou, não é mesmo?


Brincadeiras à parte, tudo ainda é muito novo para se chegar a grandes conclusões. O que vimos, como disse JP Castlin, foi “o mercado de ações dos EUA entrando em parafuso”. A Nvidia perdeu US$ 600 bilhões em valor de mercado em um único dia. A Broadcom caiu 17,4%, a Oracle 14%, a Super Micro Computer 12,62% e a Micron Technology 12%. Além disso, a Vistra e a Constellation Energy sofreram quedas ainda mais expressivas, caindo mais de 20% cada.

Seguiremos acompanhando o desenrolar dessa batalha e experimentando as novas ferramentas que estão surgindo, especialmente considerando o impacto da inteligência artificial nos negócios e seu potencial como aliada, permitindo que façamos mais em menos tempo.

  • 28 de jan.
  • 2 min de leitura

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Há alguns dias, estive em uma reunião com um novo cliente. Foi uma reunião muito boa, especialmente para ouvir sobre os desafios que eles vêm enfrentando. Após todos se apresentarem, nosso CEO pediu licença para projetar na TV uma apresentação sobre a agência. Porém, após alguns minutos de apresentação, um dos diretores que faz parte do time do cliente educadamente interrompeu a fala do nosso CEO e começou a falar sobre os principais desafios que eles vêm enfrentando, na visão dele. Enquanto isso, seus colegas frequentemente complementavam com outros pontos. Foi ótimo, porque estávamos lá para isso: ouvi-los, entender como podemos ajudá-los e, principalmente, definir por onde devemos começar. Adorei quando um dos diretores disse, não exatamente nessas palavras, o seguinte: “Vocês precisam ser criativos, usar a criatividade para nos ajudar. Precisamos nos diferenciar no mercado.”. Senti que ele e seus colegas estavam animados por terem uma agência para ajudá-los este ano. Nem preciso dizer que esse sentimento me deixou animado também — embora, na verdade, eu já esteja dizendo isso agora.


Acho que o valor de uma agência está na sua capacidade de agregar uma nova perspectiva ao negócio, à marca e ao produto do cliente.


Há alguns anos, assisti a uma aula ministrada pela Fabiana Andreoli, atual Global Brand Manager na Natura, que abriu minha cabeça sobre o que um cliente espera de uma agência. Tenho um PDF dessa aula até hoje, salvo em uma pasta no Google Drive que chamo de Planning Toolkit. O que ela disse nessa aula foi o seguinte: “Como cliente, eu espero que a agência me ajude a estourar a própria bolha.” Isso porque, na visão dela, como cliente, ela passa 90% do tempo discutindo questões da marca, do produto e da categoria, e apenas 10% se abastecendo de outras informações.


Enquanto os clientes estão profundamente imersos em suas marcas, produtos e na categoria em que atuam, as agências, por outro lado, têm uma visão mais ampla, pois se relacionam com outras marcas, categorias, consumidores e culturas. Isso naturalmente possibilita que as agências enxerguem um horizonte mais amplo de possibilidades — algo que muitas vezes os clientes não conseguem perceber no dia a dia, pois estão envolvidos em inúmeras outras atividades relacionadas ao negócio.


Então, como uma agência pode ajudar os clientes a estourarem a própria bolha?

De acordo com a Fabiana Andreoli, existem algumas formas de fazer isso:


  • Entender o problema;

  • Trazer um novo ponto de vista;

  • Contribuir com a estratégia da marca de forma construtiva;

  • Trazer referências, novos jeitos de fazer;

  • Construir estratégias criativas eficazes.


Para cada um desses tópicos, existe uma oportunidade para as agências agregarem o seu ponto de vista. E é exatamente isso que os clientes esperam que façamos.


Se você quiser saber mais sobre o que os clientes querem e como os estrategistas podem ajudar, Julian Cole possui um excelente documento sobre o assunto. Clicando aqui, você acessa uma versão do documento em inglês, e clicando aqui, uma versão traduzida para o português. Os conselhos são bastante úteis. Vale a pena dar uma olhada.

  • 14 de jan.
  • 3 min de leitura

Tenho sido impactado por anúncios no Instagram cujo principal objetivo, comum entre eles, é captar os dados das pessoas para oferecer uma experiência e uma oferta de marca mais personalizadas. Essa experiência e oferta de marca envolvem, na maioria dos casos, cupons exclusivos em primeira mão, ofertas personalizadas, dicas, novidades e benefícios exclusivos.


Veja alguns exemplos a seguir:

1. Chandon Brasil

A Chandon Brasil convida o público a fazer parte da comunidade Chandon, oferecendo acesso a novidades e benefícios exclusivos. O tom do anúncio reforça o glamour e a sofisticação associados à marca.


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2. Olympikus

A Olympikus convida o público a se cadastrar para receber vantagens. Essas vantagens incluem ofertas e cupons exclusivos em primeira mão. Apesar de um pequeno erro de português no texto, o anúncio é direto e bastante claro.

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3. Head & Shoulders Brasil A Head & Shoulders Brasil incentiva as pessoas a se cadastrarem para receber dicas e ofertas. O destaque vai para um de seus produtos, apresentado de forma hero no anúncio.

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4. Oral-B Brasil A Oral-B Brasil convida as pessoas a se cadastrarem para receber dicas e ofertas. O anúncio destaca, de forma hero, duas opções de escovas de dentes: a tradicional e a elétrica, reforçando as opções do portfólio da marca.


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5. Old Spice Brasil A Old Spice Brasil convida as pessoas a se cadastrarem para receber dicas e ofertas. O anúncio destaca a proteção oferecida pelo produto e reforça seu benefício principal: eliminar 99% das bactérias causadoras do mau cheiro.

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Se você chegou até aqui e está pensando em formas de captar os dados do seu público-alvo para conhecê-lo melhor e, consequentemente, oferecer uma experiência e uma oferta mais personalizadas, essa estratégia por meio de anúncios pode funcionar para a sua marca.

Acredito que marcas que entendem de verdade seus públicos vão além da venda. Elas constroem relações mais duradouras com as pessoas. Elas possuem um significado muito claro. Podem ser consumidas por muitas pessoas, mas são construídas pensando em um público específico, um grupo cultural. Esse grupo compartilha uma visão de mundo, além de um conjunto de crenças, valores e necessidades que a marca precisa compreender. Marcus Collins aborda esse tema de forma bastante inspiradora em seu livro For the Culture: The Power Behind What We Buy, What We Do, and Who We Want to Be.

O nosso CEO na Global, Alexandre Skowronsky, escreveu um artigo para o Meio & Mensagem sobre a importância de conhecer, personalizar e fidelizar os clientes. No texto, ele destaca como as marcas devem buscar estratégias para construir propriedade sobre suas audiências.


“Pessoas conectadas com sua marca, compartilhando seus dados conscientemente, numa relação de ganha-ganha. Esse é o cenário que as empresas devem buscar para os próximos anos, começando agora”, escreveu ele. “A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) — instituída no Brasil em 2018 —, somada ao fim dos third-party cookies, está acelerando exponencialmente a necessidade de as marcas construírem suas próprias audiências através de first-party data. Isso reforça que é imprescindível conhecer os consumidores e criar mecanismos para ativar esses dados ao longo de toda a cadeia de marketing e comunicação.”


Isso se torna ainda mais necessário agora, com todo o caos na Meta que está nos impactando.


No entanto, captar dados é só o começo. O jogo muda mesmo quando você transforma essas informações em insights reais — descobrindo o que motiva, encanta e engaja a sua audiência. A partir daí, o próximo passo é criar experiências e ofertas que não apenas atendam, mas surpreendam o público. Tudo isso, é claro, com ética e transparência como pilares.


Não se trata apenas de vender. Trata-se de construir algo maior: uma relação genuína, onde a troca de valor é clara e mutuamente vantajosa. Isso é o que separa marcas que existem de marcas que importam.

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