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Vi um tweet bem interessante da Victoria Buchanan falando sobre a direção criativa da Loewe SS26 por Jack McCollough e Lazaro Hernandez. "A IA não conseguiria replicar isso. É preciso estilo, bom gosto e um conhecimento profundo de como cor, gesto e nostalgia interagem para criar imagens tão impactantes!", escreveu Victoria.
Ela disse isso se referindo às imagens abaixo:




Sim, esse trabalho está lindo. Eu concordo com a Victoria de que a IA dificilmente chegaria a algo parecido. Pelo menos ainda hoje.
Um tempo atrás escrevi um tweet dizendo que o princípio da diferenciação é fazer o que os outros não estão fazendo. Se todos estão fazendo coisas com IA neste momento, talvez devêssemos voltar a fazer coisas sem IA e ver onde isso pode nos levar.
A Uncommon, um estúdio criativo que tem feito trabalhos incríveis, tem uma frase que eu acho maravilhosa: “Stop wanging on about A.I. and make some good work.”
Fazer um bom trabalho deveria ser a nossa maior preocupação. Independentemente de usar ou não usar IA.
Eles colocaram essa frase numa ecobag. Eu salvei essa imagem porque me identifiquei muito com o ponto de vista deles.

O que a Loewe está fazendo agora também é um pouco sobre isso: fazer com que as pessoas se identifiquem com o seu ponto de vista. Criar o início de um diálogo com o público e uma nova energia para a marca. "Estamos encarando isso como o início de um processo", disse Jack McCollough à Vogue. "Nesta primeira temporada, o importante é acertar a vibe..."
Cada criação é um fragmento das intenções que lançamos ao mundo. “Queremos que pareça desejável”, disse Jack McCollough à Vogue. “Queremos que sejam roupas com as quais as pessoas possam se imaginar vivendo.”
Cada trabalho deve ter sua própria intenção. Um bom trabalho começa com um ponto de vista. Um ponto de vista poderoso que leve todos os envolvidos na direção certa.