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  • 31 de mai.
  • 2 min de leitura

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Na semana passada, eu precisava montar uma proposta de pesquisa para uma marca de cerveja e fiquei pensando: qual é a empresa que melhor constrói marcas de cerveja? A primeira que me veio espontaneamente à cabeça foi a Ambev. Lembrei-me de uma entrevista que o Daniel Wakswaser, VP de Marketing da companhia, concedeu ao Renato Pezzotti no programa Mídia e Marketing, do UOL, e decidi assisti-la novamente.



É uma conversa de exatamente trinta e sete minutos e quarenta e quatro segundos, disponível no YouTube. Ao longo da entrevista, ao ser perguntado sobre como a Ambev faz para que as marcas do portfólio sejam lembradas pelo consumidor no momento da compra, Daniel Wakswaser apresentou a metodologia cabeça, boca e coração. “A gente tem aqui uma metodologia que é simples, mas, ao mesmo tempo, eu também acho que ela é legal, que é o que a gente chama de cabeça, boca e coração”, disse ele a Pezzotti.


Eu achei a metodologia interessante, simples e fácil tanto de aplicar quanto de explicar ao cliente. Por isso, decidi roubá-la, no bom sentido da palavra, para aplicar ao meu trabalho, como você pode ver na imagem abaixo:

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Eu aproveitei também para mostrar ao cliente um exemplo da metodologia aplicada à marca Brahma, que, na minha opinião, vem fazendo um excelente trabalho de construção de marca.


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Um disclaimer importante: os prints dos slides que mostrei acima foram criados inicialmente com a identidade visual da Global, agência em que trabalho. No entanto, para este post, adaptei-os à minha identidade pessoal. Por isso, a URL do meu site aparece em ambas as imagens.


Ontem, ao final do dia, recebi um e-mail informando que a proposta de pesquisa foi aprovada.

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Agora, temos um grande desafio pela frente: conduzir a pesquisa para entender e definir cabeça, boca e coração dessa marca de cerveja.

Se você estiver enfrentando um desafio semelhante por aí, talvez usar essa metodologia como base possa te ajudar a pensar. Nós, planejadores e estrategistas, amamos metodologias e frameworks, especialmente por isso: ajudam a organizar os pensamentos e trazem clareza. Ai, meu Deus, ele disse “clareza” mais uma vez. (Desculpa, piada de estrategista.)

  • 13 de mai.
  • 2 min de leitura

Há um tipo específico de prazer, quase cívico, em comer um espetinho de carne na saída do estádio, logo após ver seu time vencer. É um prazer simples, mas maravilhoso, como um feriado no meio da semana. E isso vindo de alguém que, veja só, gosta bastante de trabalhar.

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No sábado do dia 26 de abril, Gabi e eu fomos ao estádio Beira-Rio assistir ao jogo do Inter contra o Juventude pelo Campeonato Brasileiro. Para nossa alegria e a de aproximadamente mais de 30 mil colorados presentes no estádio, o Inter venceu por três a um. Ufa! Precisávamos dessa vitória, pois no último jogo em que fui com a Gabi, o Inter perdeu para a seleção do México em um amistoso. Então, obviamente, na nossa cabeça (mais especificamente na minha), esse jogo o Inter tinha que ganhar.


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Eu, particularmente, sou um grande fã de jogos de futebol que acontecem às quatro da tarde de sábado. Primeiro, porque sábado é o melhor dia da semana, e segundo, porque ainda temos o domingo para descansar antes de voltar ao trabalho na segunda-feira, isso é claro considerando as pessoas que não têm a obrigação de trabalhar no fim de semana. No entanto, o sol costuma ser bastante forte nesse horário, e você deve considerar o uso de óculos escuros e boné, além de passar protetor solar, especialmente no rosto. Gabi e eu, infelizmente, esquecemos todos esses itens. Por isso, passamos todo o primeiro tempo da partida sendo queimados pelo sol, já que a posição em que estávamos nos deixava diretamente expostos. Tivemos que levar uma das mãos, ora a direita, ora a esquerda, até a testa para proteger os olhos, fazendo sombra com a mão para conseguir assistir ao jogo.


Já no segundo tempo fomos recompensados: primeiro, com um gol do Borré aos 61 minutos; e segundo, com um pôr do sol dentro do estádio.

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Em resumo, o Inter venceu, a gente se queimou um pouco, e o espetinho estava no ponto. Nada mal para um sábado de jogo do Inter.

  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

“Enquanto desfruto a amizade das estações, sinto que nada conseguirá fazer da vida um fardo para mim.”

Li esse trecho de Walden, coincidentemente, no mesmo dia em que o verão acabou e o outono começou aqui no Brasil: quinta-feira, 20 de março. Eu queria muito, não exatamente que o verão acabasse, mas que o calor diminuísse consideravelmente. Nas últimas semanas, isso finalmente aconteceu. Agora podemos nos sentir um pouco melhor quando saímos à rua e, em casa, meu ar-condicionado e o ventilador podem descansar um pouco.

Uma das formas mais interessantes para mim de observar a mudança das estações é olhar pra natureza e perceber as transformações que nela ocorrem.


A queda das folhas no outono é uma característica marcante dessa estação. Aqui está uma foto que encontrei de um tweet que publiquei no outono de 2023.


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Lolla e eu passeando pela praça, percebendo a chegada do outono na nossa cidade. Muitas pequenas folhas espalhadas pelo chão. Provavelmente a temperatura estava amena nesse dia.


O fato de o outono suceder o verão e anteceder o inverno permite-nos realizar uma transição mais amigável entre o calor, muitas vezes extremo do verão, e o frio, frequentemente rigoroso do inverno. Olhando sob essa perspectiva, penso que isso também seja uma espécie de cuidado, ou seja, de amizade. A amizade das estações conosco. Embora, atualmente, as mudanças climáticas avassaladoras não pareçam muito amistosas em relação a nós, certamente por uma falta de cuidado nosso com a própria natureza.


Aqui está um registro da pracinha onde levo a Lolla para passear, feito na manhã do dia 1º de abril, após o temporal que atingiu duramente nossa cidade.

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Apesar da chuva e dos ventos intensos, meus familiares estão todos bem. Lolla e eu estamos bem também. Acordei com um leve sintoma de resfriado na manhã de ontem. Sei que isso não tem relação direta com o temporal em si, mas suponho que esteja ligado à mudança na temperatura e à minha adaptação a ela. Minha namorada também estava com sintomas de gripe e, como tive contato com ela anteontem, isso pode ter contribuído de alguma forma.

Espero que o tempo retorne naturalmente ao seu padrão para esta estação.

Espero que os extremos deixem de ser tão frequentes, tanto no clima quanto nas relações humanas.

Espero que a amizade das estações alcance a todos, como alcançou a mim.

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