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  • 30 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

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“Os dinossauros me iniciaram no caminho pelo qual eu viria a me tornar um escritor. Os dinossauros ajudaram a me empurrar ao longo deste caminho até a aceitação. E um dinossauro que se apaixonou pelo som da sereia de nevoeiro de um farol, numa história chamada A Sereia de Nevoeiro, que eu escrevi e publiquei em 1950, mudou minha vida, minha renda e meu modo de escrever para sempre.”

– Ray Bradbury

Los Angeles, 12 de agosto de 1982


Na minha opinião, esta é a parte mais bonita de um livro: quando sinto que o escritor está aqui do meu lado, dividindo suas dores, desafios da vida e contando suas histórias que o levaram a chegar onde ele chegou.


Contos de Dinossauros é uma obra deliciosa e belamente ilustrada. E “Ray Bradbury é nossa segunda vovozinha velha/que nos vai desfiando histórias à beira do abismo/ - e nos enche de susto, esperança e amor”, escreveu Mario Quintana em Esconderijos do tempo.

  • 14 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

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Aqui estão alguns recortes espalhados pela minha mesa de trabalho. São palavras, frases, figuras e outras coisas interessantes que você pode encontrar em revistas ou jornais. Eu achei que seria útil manter um pequeno estoque disso, para agilizar os próximos trabalhos criativos: zines, colagens, desenhos, escrita. Basicamente, as coisas que me divirto fazendo.


O Austin Kleon chama esse estoque de material. Ele compartilha muitas fotos sobre isso no Instagram. Vale a pena dar uma olhadinha para se inspirar.


Para mim, o material funciona como um suporte para novas ideias, uma vez que eu não preciso começar do zero; posso simplesmente encaixar uma coisa na outra e ver o que acontece. E essa é a parte mais legal.


Além disso, fazer uma lista de títulos, escrever linhas de substantivos, pode ser um outro tipo de material para novas ideias. Ray Bradbury explica isso no seu livro Zen e a arte da escrita:


"[...] comecei a fazer listas de títulos, a escrever linhas de substantivos. Essas listas eram provocações que finalmente fizeram com que o melhor de mim irrompesse. Pressentia o meu caminho na direção de alguma coisa mais honesta, escondida no alçapão no topo do meu cérebro", afirma. "A lista era mais ou menos assim: 'O lago. A noite. Os grilos. O desfiladeiro. O sótão. O porão. O alçapão. O bebê. A multidão. O trem noturno. O farol. A ceifadeira. O carnaval. O carrossel. O anão. O labirinto do espelho. O esqueleto'."


Essas listas, o ajudaram a escrever suas próprias histórias. Por isso, ele incentiva outros escritores a fazê-las: "se você é escritor ou deseja ser um, listas semelhantes, extraídas do lado reprimido do seu cérebro, podem muito bem ajudá-lo a descobrir a si mesmo, ainda que você se perca por aí para finalmente se encontrar."

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